quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Entrevista professora Beth Almeida - Jornal do Professor

Edição 2 - Novas Tecnologias na Educação
Entrevista
Tecnologias trazem o mundo para a escola
Professora Beth Almeida

Professora Beth Almeida

Autor: arquivo pessoal

Professora associada da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Maria Elizabeth Biaconcini Almeida, mais conhecida como Beth Almeida, se dedica a estudar a aplicação de novas tecnologias na educação, desde 1990. Na época, ajudou a estruturar o núcleo de informática da Universidade Federal de Alagoas. Com mestrado e doutorado na área, atua como docente no Programa de Pós-Graduação em Educação pesquisando Novas Tecnologias em Educação.



Em entrevista ao Jornal do Professor, a especialista ressaltou a importância da capacitação dos educadores para a modernização da sala de aula. Segundo ela, as ferramentas de produção colaborativa já são as mais utilizadas e o futuro das escolas será pautado por uma palavra: conectividade.



1. O que são exatamente as novas tecnologias que estão sendo aplicadas na educação?



Quando falamos de novas tecnologias fazemos referência, principalmente, àquelas digitais. Hoje, sabemos que a tendência é de que haja uma convergência de tecnologias e mídias para um único dispositivo. O essencial é que este dispositivo possua ferramentas de produção colaborativa de conhecimento, de busca de informações atualizadas. Isso possibilita uma comunicação multidirecional, na qual todos são autores do processo ou, pelo menos, têm potencial para ser.



2. Quando surgiu a discussão sobre esse assunto?



O primeiro projeto público surgiu no Brasil em meados da década de 1980. Era o EDUCOM, um projeto de pesquisa desenvolvido em conjunto por cinco universidades públicas que se dedicaram à produção de softwares, formação de educadores e desenvolvimento de projetos pilotos nas escolas.



3. Há uma certa polêmica em torno do uso das tecnologias em sala de aula. Afinal, os efeitos são positivos ou negativos para o desempenho dos alunos?



Vivemos numa sociedade informatizada. Não podemos negar o contato com a tecnologia justamente para a população menos favorecida que, em geral, só teria condições de acessá-la no ambiente escolar. Pesquisas mostram resultados promissores quando as tecnologias de informação e comunicação (TICs) são utilizadas de forma adequada, que oriente o uso para a aprendizagem, o exercício da autoria e o desenvolvimento de produções em grupo.



4. Como elas devem ser usadas do ponto de vista pedagógico?



As novas tecnologias podem ser usadas de diferentes maneiras, mas podem trazer soluções mais eficazes em projetos que envolvem a participação ativa dos alunos, como em atividades de resolução de problemas, na produção conjunta de textos e no desenvolvimento de projetos. O fundamental nessas tarefas é fazer com que os alunos utilizem a tecnologia para: chegar até as informações que são úteis nos seus projetos de estudo, desenvolver a criatividade, a co-autoria e senso crítico.



5. Na era da tecnologia, como serão as salas de aula do futuro?



A primeira mudança é a expansão do espaço e do tempo. Rompe-se com o isolamento da escola entre quatro paredes e em horários fixos das aulas. Teremos a escola no mundo e o mundo na escola. Isso, porque o conhecimento não se produz só na escola, mas também na vida - numa empresa, num museu, num parque de diversões, no meio familiar. Tais espaços poderão se integrar com as práticas escolares e provocarão uma revisão no conceito de escola e de currículo. Os equipamentos serão bem diferentes, estarão disponíveis em qualquer lugar, talvez nem tenhamos que carregá-los. A conectividade é que vai nos acompanhar em todos os lugares.



6. Quais serão as principais ferramentas dos professores? Que tipo de recurso já está sendo utilizado?



Já temos uma série de instrumentos sendo utilizados pelos professores. Os blogs, por exemplo, são bastante disseminados entre os docentes. O WiKi, que é um programa virtual de produção colaborativa de textos, também. Entretanto há outros recursos, como simuladores que permitem visualizar fenômenos da natureza ou do corpo humano que não teríamos condições de acompanhar se não fosse virtualmente; os simuladores propiciam também compreender o significado de funções matemáticas abstratas por meio de testes de hipóteses e da representação gráfica instantânea.



7. A senhora pesquisou a política de outros paises em relação à aplicação das TICs na educação. Como o Brasil se posiciona em relação a países como Estados Unidos e Portugal?



Atualmente, há uma convergência das experiências em diversos países. Os computadores portáteis, por exemplo, estão sendo testados em todo o mundo, simultaneamente: tanto em países da América Latina, quanto da África, da Europa. O problema, no entanto, não é a disponibilidade das tecnologias e sim a formação de professores para utilizar as TICs. Outro problema que também se evidencia em todos os países é a concepção de currículo. Precisamos superar a idéia do currículo prescrito como lista de tópicos de conteúdo. O currículo deve ser construído integrando o que emerge da própria relação cotidiana entre professores e alunos. Muitas vezes, os currículos não abordam habilidades e competências que precisam ser desenvolvidas. Quando se trabalha com o registro de uma atividade num blog, por exemplo, os alunos desenvolvem um projeto pelo computador, que tem o seu desenvolvimento registrado e, assim, é possível identificar diferentes dimensões do currículo que foram trabalhadas no projeto, o que vai muito além do currículo prescrito.



8. O que está sendo feito hoje em termos de formação de professores?



Em primeiro lugar, no Brasil, todos os programas voltados para TICs na educação têm essa preocupação de capacitar os professores. Mais do que permitir o acesso à tecnologia, os programas trabalham a preparação dos educadores. E isso é uma questão de longo prazo, porque a formação se dá ao longo da vida, tem que ser continuada e voltada para a própria prática. Além disso, temos hoje várias pesquisas sendo desenvolvidas nesta área e o Brasil se destaca por ter um projeto de tecnologias na educação que integra a formação de educadores, a prática de uso de tecnologias e a pesquisa científica.



(Renata Chamarelli)
Leia a entrevista também no portal do professor
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/noticias.html?idEdicao=2&idCategoria=8

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

BLOG CAPACITAÇÃO INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL.

Falar de blog é muito fácil e tem facilitado a vida de muitos profisionais de todas as áreas. O blog nas capacitações de professores é um dos temas estudas que mais empolga e chama atenção de todos, primeiro pelo fácil manuseio em todos os sentidos desde as postagens mais simples como escrever texto de sua própria autoria ,postas fotos, enviar videos, links, músicas, trocar de templates, podendo organizar usando outros designes etc
Também ao se criar um blog em especial com professores notamos que estes se impolgam começam a utilizar em sala de aula e para nós que trabalhamos con os NTE (núcleo de tecnologia educacional) de todo o Brasil, nos sentimos também muito entusiasmado por disponibilizar de uma ferramenta tão útil para nossa função. Ao publicarmos alguma coisa em blogs, temos que ter muito cuidado com alguns apectos, nãodivulgando fotos de crianças sem a permissao de seus responsáveis, ou mesmo imagens de alguém sem sua autorização, outro aspecto que temos que nos preocupar é com divulgações de textos de outras pessoas, pois poderemos ser procesados. E outro falha que durante estas formaçoes temos observado são com publicações repetidas em vários blogs com pouquíssimos diferenças de conteúdos e isto, torna a pesquisa dos blogueiros muito cansativas, e enfadonha, outro ponto é que não podemos confiar em todas as fontes. 
Quando se publica algo em um blog, este conteúdo pode ser acessado  quase que simultãneo são chamados de produções síncronas porque se um blogueiro, ou  internalta estiver acessando a internet e este assunto for interessante logo será exibido. Por isto, todo profissional precisa ter muito cuidado com o que escreve e publica.
E os educadores podem tirar proveito deste meio para publicar trabalhar com todos as disciplinas e tornar-se um autor ou mesmo co- autor de vários artigos.... 

terça-feira, 25 de maio de 2010

CAPATAZES CULTURAIS

Capatazes culturais


Ser dono de alguém, dominar mandar, sempre esteve em voga, em todos os séculos, houve pessoas que se manifestaram de uma forma ou de outra para procurar em nome de uma liberdade “vigiada” financiada por capitais estrangeiros, grandes corporações, governos manterem seus governados na palma da mão, em outras palavras, cegos ao seu dispor em todos os sentidos, moda cultura, e o pior dono de seu voto , como acontece até hoje em muitas partes do mundo, distribuindo pequenas ajudas, mantendo-os cada vez atrelados ao interesses dos donos das empresas de telecomunicações.
Estas por sua vez se fortalecem, criam corpo cada vez mais forte, controlando de uma forma ou de outra, a mente das pessoas que se julgam livres mais ao mesmo tempo estão a serviço destas empresas, que são capazes de passar por cima de qualquer um que no entendimento deles acham que irão prejudica-los,não levando em conta valores, ética, todo tipo de sorte.
O importante é que estejamos sempre alerta para estes tipos de domínio e que saibamos orientar nossas famílias, comunidades, alunos e todas as pessoas que nos cercam, deste tipo de ordem implícita, até mesmo em pequenas propagandas que achamos inocente, mas no fundo existem doses de deseducação que é o que tanto temos lutado para evitar em nossa sociedade.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Sites de pesquisas para professores

SITES DE PESQUISAS PARA PROFESSORES




http://scholar.google.com.br/advanced_scholar_search?hl=pt-BR&as_sdt=2000
http://www.google.com.br/#hl=pt


-BR&source=hp&q=rived+objetos+de+aprendizagem&aq=1&aqi=g10&aql=&oq=rived&gs_rfai=&fp=ae75175c90c86d6c


http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&q=cultura+brasileira+mec&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=&fp=ae75175c90c86d6c


http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&q=portal+do+professor+mec&aq=1&aqi=g10&aql=&oq=portal+do+pr&gs_rfai=&fp=ae75175c90c86d6c




http://revistaescola.abril.com.br/planos-de-aula/

http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&q=dom%C5%84io+p%C3%BAblico&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=&fp=ae75175c90c86d6c


http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&q=baixe+aqui&aq=0&aqi=g10&aql=&oq=baixe&gs_rfai=&fp=ae75175c90c86d6c




http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&q=dvd+escola+mec&aq=4&aqi=g10&aql=&oq=dvd+escola&gs_rfai=&fp=ae75175c90c86d6c




http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&q=tv+escola&aq=f&aqi=g10&aql=&oq=&gs_rfai=&fp=ae75175c90c86d6c



http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/smed/inclusaodigital/sites_interessantes.htm

http://www.edukbr.com.br/portal2.asp?site=artemanhas/index.asp

http://www.laboratoriodedesenhos.com.br/aquarela.htm

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Portunglês

Portunglês

Trabalhar com Inglês no ensino Médio ainda é muito complicado, muitos alunos chegam à escola de forma nua e crua como dizia minha mãe, chegam de programas como o Eja, não que eu queira menosprezar estes programas de aceleração, em muitos casos eles dão certo, digo porque os alunos, não tem tanto tempo para estudar como nos cursos normais. e muitos trabalham e quase sempre se dedicam as matéria ditas mais importantes como:Português, matemática, ciências e deixam em segundo plano o Inglês.

Esta atividade tem como objetivo quebrar este medo tão notável dos alunos em relação a inglês. Ela chama-se portunglẽs. porque portunglẽs? Porque mistura-se português com inglês.

Como fazer esta atividade?
1° passo: Convidada-se os alunos para falarem de palavras que eles já conhece em inglês, pede para cada aluno escrever em seus cadernos e depois fazemos a leitura de todas as palavras conhecidas pelos grupos.

2º passo: No segundo momento pedimos aos alunos que deem um um título para esta história que pode ser uma narrativa ou mesmo um poema ou qualquer gênero.

3º passo: Pedimos aos alunos que vá até o quadro e comece a escrever em português uma pequena frase, em seguida perguntamos aos outros alunos que palavra em inglês caberia na seqüência, sem tirar o sentido do período ou frase.
Depois convidamos um a um que vá ao quadro e também faça o mesmo.

4º passo: No final a professora(o) faz a leitura juntamente com os alunos, corrige possíveis erros de concordância ou mesmo de ortografia.

5º passo: Finalmente podemos divulgar nosso texto em um pequeno Jornal, Email, Blogs, ou mesmo um simples cartaz em sala de aula.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Visita a casa do Professor

Hoje fui convidada para criar um blog para a casa do professor de Açailãndia-MA.
O objetivo deste blog é divulgar para todos os professores da rede municipal,

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Delta do Parnaiba PI